Identificar corretamente as hipóteses
de escrita dos alunos é fundamental para um bom planejamento das atividades e
para a formação de grupos produtivos
As crianças, os
jovens e os adultos não alfabetizados formulam ideias sobre o funcionamento da
língua escrita, antes mesmo de frequentarem (ou voltarem a frequentar) a
escola. Essas teorias internas evoluem por meio de reflexões que o próprio
aluno faz sobre o sistema de escrita ao longo do tempo (e ninguém pode fazer
por ele) e também por meio das interações que realiza com as informações que o
ambiente lhe oferece. Trata-se de uma evolução conceitual e não exclusivamente
gráfica. Por isso, o professor precisa buscar descobrir o que o aluno está
pensando sobre a escrita naquele momento, mais do que avaliar se consegue
desenhar bem cada uma das letras. Identificar as hipóteses de escrita de cada
aluno é condição primordial para planejar as atividades adequadas e,
principalmente, os agrupamentos produtivos na turma.
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