Nome oficial
|
Domingo de Páscoa
|
Tipo
|
|
Seguido por
|
|
Ano de 2013
|
|
Ano de 2014
|
|
Ano de 2015
|
|
Observações
|
Celebra a Ressurreição de Cristo
|
Páscoa (do hebraico Pessach), significando passagem através do grego Πάσχα é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta
corrente religiosa como a maior e a mais importante festa do Cristianismo. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de
Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou
33
dC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de
Páscoa até ao Pentecostes.
Origem do nome páscoa
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante
o Pesa, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado
no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em
hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não
só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem
do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a
liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário,
segundo os cálculos que se indicam a seguir.
No português, como em muitas outras línguas, a
palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de
Pascua, os italianos de Pasqua , os franceses de Pâques, e também em outras
línguas que provavelmente não saiu do hebraico: latim Pascha, azerbaijano
Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua, crioulo haitiano Pak, dinarmaquês Påske,
Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen em holandês, indonésio Paskah, Páskar em
islandês, Paskah em malaio, em norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em
suaíle, påsk em sueco e Paskalya em turco.
Os termos "Easter" (Ishtar)
e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter
qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas
relacionam os termos com Estremonat, nome de
um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada
com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de
acordo com o Venerável Beda,
historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar
que Ishtar é cognata de Inanna
e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas
ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e
consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias
influências.
Páscoa Cristã
Celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de
morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por
três dias, até sua ressurreição.
Muitos costumes ligados ao período pascal
originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do
Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas
do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos
israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem,
assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus
discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a
festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe
uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe
dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia da qual participou Jesus Cristo
(segundo o Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes desta mesma
festividade.
Páscoa Judaica
Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito.
Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos seriam
exterminados (com a passagem do anjo por sobre suas casas), mas aqueles
(Israelitas ou Egípcios) que seguissem suas instruções seriam poupados. Para
isso, deveria sacrificar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro sobre as
ombreiras das portas de suas casas e não deveriam sair de suas casas, assim, o
anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais
primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor
dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel,
dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em
honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição
perpétua.
Tradições pagãs na Páscoa
Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos
cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos
países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido
substituídos por ovos de chocolate. No entanto, o costume
não é citado na Bíblia e portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos.
A primavera, lebres e ovos pintados com runas
eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.
A lebre (e não o coelho) era o símbolo de Gefjun.
Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas
de uma lebre sacrificada. A versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é
comercialmente mais interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas
trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.
A lebre de Eostre
pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente
associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram
absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início a
Páscoa comemorado na maior parte do mundo contemporâneo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário